Você sabe o custo de contratação no Brasil? Contratar funcionários é uma etapa crucial para qualquer empresa e exige uma gestão de custos cuidadosa.

Uma vez que é preciso considerar todos os encargos e impostos que são cobrados sobre a folha de pagamento, além dos gastos com treinamento, recrutamento e benefícios.

Neste artigo, exploraremos o custo de contratação de um funcionário, como calcular esse valor, estratégias para reduzir as despesas contratuais e os diferentes tipos de contratos de admissão.

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Como calcular o custo de contratação?

Antes de nos aprofundarmos nos detalhes, é fundamental entender quanto custa um funcionário para a empresa. Esse cálculo não se limita apenas ao salário que o colaborador recebe, mas inclui vários outros fatores que podem impactar o orçamento de uma instituição. 

Alguns dos principais componentes a serem considerados são:

- Salário Base: este é o valor que o funcionário recebe regularmente, de acordo com sua carga e nível de experiência;

- Encargos Sociais: no Brasil, as empresas são obrigadas a pagar encargos sociais, que incluem contribuições para o INSS e FGTS, entre outros. Esses valores variam conforme o salário do funcionário;

- Benefícios: além do salário, é comum oferecer benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde, entre outros;

- Recrutamento e Seleção: gastos com anúncios de vagas, entrevistas, testes e processos seletivos também devem ser incluídos no cálculo;

- Treinamento e Desenvolvimento: dependendo do cargo, pode ser necessário treinamento adicional.

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Quais são os benefícios obrigatórios?

Ao contratar funcionários no Brasil, é importante observar os benefícios obrigatórios previstos na legislação trabalhista, com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Os custos de um funcionário CLT incluem:

FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)

As empresas são obrigadas a depositar mensalmente um valor equivalente a 8% do salário do funcionário CLT em uma conta vinculada ao FGTS. Esse fundo é uma poupança que o trabalhador pode sacar em casos específicos, como demissão sem justa causa.

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)

As empresas também devem contribuir para o INSS. A contribuição à Previdência Social é destinada ao fundo para aposentadoria, pensão e licença por doença ou incapacidade.

Não é só o empregador que paga INSS. O profissional também arca com uma parcela. A quantia varia de acordo com sua faixa salarial. 

13º Salário e férias remuneradas

É obrigatório pagar o 13º anualmente, que corresponde a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro para cada mês trabalhado.

Além disso, os colaboradores têm direito a um período de férias remuneradas de 30 dias a cada 12 meses de trabalho.

Vale-Transporte

Quando o funcionário utiliza transporte público para se deslocar até o trabalho, a empresa deve fornecer vale-transporte ou reembolsar as despesas com transporte.

Vale-alimentação ou refeição

Alguns sindicatos podem exigir o fornecimento completo de vale-alimentação ou refeição como parte do pacote de benefícios.

É fundamental que as empresas cumpram esses benefícios obrigatórios para evitar problemas legais e garantir um ambiente de trabalho justo.

Em números, quanto custa um funcionário para a empresa? 

Considerando os percentuais citados acima, um funcionário que tenha um salário bruto mensal de R$ 2 mil pode custar entre R$ 2.675,40 e R$ 3.935,00 para a empresa.

Veja no exemplo, uma estimativa do custo de contratação:

- 8% de FGTS mensal = R$ 160,00;

- Férias anuais + R$ 666,66 referentes a um terço do salário (R$ 222,22 mensais);

- 13º salário = R$ 2.000,00 anuais (R$ 166,66 mensais);

- 8% de FGTS do valor anual (férias + 13º) = R$ 373,33 (R$ 31,11 mensais);

- Vale-transporte = R$ 330 mensais (em média);

- Margem adicional de R$ 600 mensais (podendo ser alguns benefícios solicitados em convenções ou espontâneos, por exemplo, vale-refeição, ajuda de custo etc.);

- Total = R$ 2.000,00 de salário + R$ 1.509,99 de custos mensais = R$ 3.509,99.

Diferentes tipos de contratação no Brasil

Existem diversas opções de admissão no Brasil, e a escolha do tipo de contrato pode afetar significativamente os custos de contratação e a flexibilidade da empresa. Alguns dos tipos de contratação mais comuns incluem:

Contrato CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)

O contrato CLT é a forma mais comum de contratação e oferece estabilidade ao funcionário. No entanto, ele também vem com encargos sociais e obrigações trabalhistas relevantes para a empresa.

Contrato Temporário

Esse tipo de contrato é adequado para necessidades sazonais ou projetos específicos. A duração é limitada e não exige o pagamento de alguns benefícios.

Para contratar um profissional temporário, é preciso firmar um contrato com uma empresa ou agência de trabalho temporário que disponha de profissionais para tal finalidade. 

Contrato de Estágio

A contratação de um estagiário pode ou não ser remunerada, por meio da bolsa estágio ou bolsa-auxílio. 

O custo de contratação de um estagiário abrange a bolsa, vale-transporte e férias remuneradas após 12 meses de contrato. Apesar de ser mais barato para a empresa, a carga horária do estágio é menor: até 6 horas diárias ou 30 horas semanais.

Prestadores de Serviços (PJ)

Algumas empresas optam por contratar serviços em vez de funcionários. Isso pode reduzir os encargos sociais, mas a empresa deve estar atenta à legislação trabalhista e tributária.

A contratação de um Prestador de Serviço ou Autônomo deve ser feita mediante contrato de trabalho, contendo preço, tipo de serviço e prazo. O trabalhador autônomo deve emitir uma Nota Fiscal de Serviço

 (NFS) para a empresa, e ambos deverão cumprir com impostos devidos. 

Terceirização

A terceirização é uma das estratégias mais práticas e fáceis de reduzir o custo de contratar um funcionário. Ao estabelecer uma relação comercial entre empresas, não há riscos de passivos trabalhistas ou custos adicionais com encargos e horas extras.

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Como reduzir custos e evitar contratações erradas?

Agora que sabemos como calcular o custo de contratação, e quais são as modalidades de contrato disponíveis, é hora de explorar estratégias para reduzir esses custos e evitar contratações erradas. 

Antes de iniciar o processo de contratação, defina claramente quais habilidades, experiência e personalidade sua empresa busca. Isso servirá para evitar a contratação de funcionários que não se encaixem na cultura da empresa.

Utilize estratégias de recrutamento eficientes, como anúncios direcionados, recrutamento interno e parcerias com agências de emprego confidenciais. Isso pode reduzir os custos de recrutamento.

Outra opção é de, em vez de contratar funcionários totalmente prontos, investir em treinamento e desenvolvimento contínuos para promover o crescimento interno.

Durante o processo de seleção, inclua perguntas que permitam avaliar a adequação comportamental do candidato à cultura da empresa.

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A admissão de funcionários é um processo complexo que envolve diversas estratégias para reduzir despesas e ainda oferecer um salário justo.

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