A Superdigital acaba de lançar o Índice do Varejo Brasileiro das Classes C e D (IVBCD), que traz uma recorrência trimestral esse ano e, terá recorrência mensal a partir de janeiro de 2021. Os dados apontam que o consumo das classes C e D subiu 20% do segundo para o terceiro trimestre deste ano. Você pode baixar o material completo aqui.

O Índice é feito com base no estudo dos hábitos de consumo dos clientes da fintech, em todos os estados brasileiros. De acordo com Luciana Godoy, CEO da Superdigital, “a ideia da criação do IVBCD é construir uma base de informações sólidas a partir dos hábitos de consumos e gastos das classes C e D, que proporcione uma melhor leitura das tendências e movimentos dessas classe sociais que, hoje representam mais de 60% da população brasileira, segundo os dados da Fundação Getúlio Vargas”, explica a executiva.

Esse primeiro recorte do Índice mostra que enquanto os gastos com hotéis e motéis (+23%); restaurantes (+22%),  transporte (+21%), combustível (+20) e lojas de roupas (+14%) subiram do segundo para o terceiro trimestre deste ano, gastos com empresas aéreas (-10) e serviços (-6) caíram.

gastos Superdigital

Outro dado interessante que o Índice do Varejo Brasileiro das Classes C e D (IVBCD) traz é como estão divididos os gastos nessas classes sociais no comércio e serviços. No terceiro trimestre desde ano, as classes C e D gastaram, em média, 36% em supermercado, 11% com restaurantes, 11% também com serviços e mais 11% com lojas de artigos diversos. 

Além disso, o material traz uma divisão entre os gastos feitos de forma presencial na loja e gastos realizados pela internet.

dados da distribuição tipo de compra por segmento

O material também traz dados de ticket médio por segmento do varejo, com destaque para os maiores gastos com serviços, lojas de roupas e rede online (compras por aplicativos como Ifood, Uber, etc).

volumes de segmento por ticket médio

Luciana Godoy explica que o Índice reforça algo que já é visto no comércio há algum tempo: o crescimento da penetração de consumo online por parte das classes C e D. “Esse era um movimento que já vinha acontecendo no Brasil, mas com a pandemia e, por consequência, o distanciamento social, esse movimento de migração de gastos físicos por gastos online foi acelerado e, deve se tornar num hábito de consumo também das classes C e D. Com isso, está acontecendo um grande processo de digitalização e incremento em ferramentas financeiras com soluções digitais, como a Superdigital, por exemplo”, explica ela. 

Todos os dados do Índice do Varejo Brasileiro das Classes C e D (IVBCD) estão disponíveis num ambiente da Superdigital e pode ser baixados aqui.